Por: Vivian Baravelli – Especialista em Estratégia e Marketing Digital, Conteúdo e SEO/ GEO/ IAO
Nos últimos dias, uma notícia mexeu com o mercado de marketing digital: a Meta anunciou que passará a repassar diretamente nas faturas do Brasil a cobrança de 12,15% referentes a PIS, Cofins e ISS.
Na prática, isso significa que o investimento em mídia paga ficará mais caro. Um orçamento de R$ 10.000, por exemplo, precisará ser de R$ 11.215 para entregar o mesmo resultado.
Sim, o impacto é real. Mas, como consultora em marketing digital, o que mais me chama a atenção não é apenas o aumento em si — mas o que ele revela sobre a forma como precisamos (re)pensar nossas estratégias de investimento e presença digital.
Mais caro, mas ainda essencial
É inegável: pequenas e médias empresas vão sentir esse impacto diretamente no caixa. Grandes contas precisarão reavaliar alocação de verba e performance.
Mas há um ponto importante: os clientes continuam na Meta. As pessoas seguem no Instagram e no Facebook, consumindo, interagindo e comprando. Ou seja: a mídia paga não perdeu relevância.
O que muda é que não há mais espaço para campanhas mal otimizadas. Cada real precisa ser planejado, testado e acompanhado de perto.
Por que essa mudança não deve afastar os anunciantes
É fato: pequenas, médias e grandes empresas sentirão o impacto. Os custos sobem, mas os clientes continuam no Instagram e no Facebook, e o potencial de alcance segue enorme.
O ponto é: quem continuar anunciando sem ajustes vai perder competitividade. Já quem otimizar, planejar e integrar estratégias terá mais chances de crescer mesmo nesse novo cenário.
O que muda na prática — e o que sua marca pode fazer
- Otimização se torna prioridade
Com custos mais altos, não há espaço para campanhas mal segmentadas ou criativos pouco trabalhados. Cada real investido precisa entregar retorno. - Diversificação de canais
Além de Meta Ads, considerar Google, TikTok e até outras formas de mídia pode diluir riscos e abrir novas frentes de crescimento. - Orgânico ganha força
Quanto mais caro o tráfego pago, mais valioso se torna o orgânico — blogs, SEO, presença em IA (AIO/GEO), redes sociais alimentadas com conteúdo de qualidade.
Essa é a base que garante resultados consistentes e sustentáveis.
Apesar do aumento, aqui está a oportunidade
Se todos estão enfrentando o mesmo desafio, a vantagem competitiva vem justamente de quem souber se adaptar melhor e mais rápido.
E o segredo está na integração: alinhar campanhas de tráfego pago bem otimizadas com estratégias orgânicas ativas e contínuas.
Dessa forma, o que parece apenas um aumento de custos pode se transformar em um motor de diferenciação e crescimento para sua marca.
FAQ — Perguntas que mais ouvimos dos anunciantes
1. Vale a pena continuar anunciando mesmo com os custos maiores?
Sim. A audiência continua na Meta, e parar de anunciar significa perder visibilidade. O que muda é a necessidade de gestão mais profissional e estratégica.
2. Devo aumentar meu orçamento ou ajustar minha estratégia?
Depende do seu cenário. Muitas vezes, com otimização e análise de métricas, é possível manter resultados mesmo sem ampliar tanto a verba.
3. O imposto vale só para a Meta ou pode acontecer em outras plataformas?
No momento, a mudança é específica da Meta. Mas há discussões sobre tributação de serviços digitais em outras big techs, então é importante estar preparado.
4. O que posso fazer no orgânico para compensar esse aumento?
Criar conteúdos que respondam dúvidas, otimizem presença em buscadores e IA, e fortaleçam seus canais próprios. Assim, sua marca não depende exclusivamente de mídia paga.
Conclusão
O aumento de 12,15% nas faturas da Meta não é o fim do jogo para os anunciantes — pelo contrário. É um chamado para elevar o nível da estratégia digital, equilibrando tráfego pago com um orgânico mais sólido e inteligente.
Na Engage, ajudamos empresas a transformar mudanças de mercado em crescimento real. Se você quer entender como ajustar seu planejamento e garantir resultados consistentes mesmo com esse novo cenário, vamos conversar.
